sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mais Um Furacão Passou.

Odeio pessoas "furacão".

Elas entram, arrebentam com sua vida, colocam tudo de cabeça para baixo e depois vão embora, como se nada tivesse acontecido.
Deixando apenas a bagunça para você arrumar.

--*--

Uma História Por Dia.

Uma semana de palestra (5˚ SEMARK) na Cásper foi o suficiente para me deixar pensativa. Não fui em nenhuma palestra. Sim eu sei, que feio da minha parte, mas a correria do dia-a-dia, o trabalho, a academia e a vontade subta de voltar para casa mais cedo foram bem mais tentador.

Mas esse não é o problema. O problema é que o único contato que tive com o pessoal do meu grupo, foi através de e-mails. Não tinha reparado até ontem a noite (quinta – 29/04), quando estava assistindo The Vampire Diares (sim, eu gosto!) e vi o Sean Faris, um dos homens mais lindos do mundo, aliás, os atores foram escolhidos a dedo, só tem homem bonito, enfim, voltando..

Quando vi o Sean Faris, me lembrei da Mariana Bahia, uma best minha da Cásper e mandei uma mensagem para ela. Até aí, ainda estava tudo OK. Nós conversamos, pouco, mas o suficiente para dizer “nossa, que saudades que eu tô de você.”

Hoje, vindo para a agência, fiquei pensando: “será que vai ser assim quando acabar a faculdade?”
Tipo, as pessoas só se conversam se lembram por acaso de alguma coisa? Quatro anos, convivendo todos os dias não podem acabar dessa maneira. E muito menos, com conversas casuais, só pra manter o “contato”.

Até pegarias umas dps, se soubesse que meus amigos iriam pegar também. Tá ok, menti nessa parte. Mas pensaria na idéia.

Enfim, com dp ou sem dp, eu espero imensamente que seja um ano maravilhoso e extremamente intenso, porque se eu realmente não tiver mais contato com essas pessoas que passaram quarto anos comigo, quero ter muitas histórias, mas muitas mesmo, para me lembrar deles todos os outros dias.


-- * --

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Escuta: Eu te deixo ser, deixa-me ser então.

Clarice Lispector.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nossa Vida de Sex & The City

Por que os casos duram tão pouco tempo? Certa vez, vi em um link que uma amiga mandou, mostrando como as pessoas se apaixonam e como ao mesmo tempo, elas se “desapaixonam”.

O romance dura no máximo uma semana. 7 dias intensos de 24hrs de relacionamento. Mas depois, isso esfria. Impressionante.

Me sinto muito como a Carrie Bradshaw do seriado Sex & the City. Com minhas fiéis amigas, um trabalho que amo, o gosto pela moda e a busca do Sr. Big.

Por mais que a gente tente e tente mais um pouco, não adianta, os homem adoram fazer com que a gente se encante por eles, e da mesma maneira que entram na nossa vida, saem dela. Sem deixar a gente pensar.

Mas será que todas as mulheres passam por isso? Não pude deixar de pensar que isso é um ciclo, que acontece com todas e com todos, e sim, quando menos se espera, aliás, quando você acha que aquele cara é mais um que vai e vem, ele fica. E fica para sempre.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Tudo Novo De Novo.

O que foi ontem, não é mais o que é hoje. Tão pouco o que é hoje, será o amanhã. Eu realmente queria que o hoje voltasse a ser como era ontem, anteontem.
Por que não consigo isso?

Penso. penso e penso. A única conclusão que chego é que NADA é igual ao que foi um dia.
Como aquele famoso ditado “não se banharás nessa água novamente”

O que me consola é saber que amanhã é um outro dia.
(IN)Felizmente com novas possibilidades, novas esperanças.

Tudo novo de novo. Não sei se quero mais isso.

Se cada dia cai

Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.


Pablo Neruda

Mais um dia como nenhum outro.

8hrs da manhã.
Era um domingo frio, porém ensolarado.

Como de costume, a mulher estava sentada tomando seu café da manhã quando o homem entra na cozinha e diz: “Estou indo embora.”
Ela fica imóvel. Por uns 30 segundos ela não expressa nenhuma reação, nenhum movimento é feito.
Ela retoma seu café. Se levanta e abre a porta.

Queria tanto dizer pra ele o que sentia, queria tanto falar tudo aquilo que não conseguia.
Pegou sua bolsa e quando estava fechando a porta, voltou.
E disse: “Acho que você realmente deve retomar sua vida. Não sei o que você sente, mas penso que tem que seguir a diante. O futuro nós não sabemos, mas temos a esperança de um amanhã melhor que o agora.”

Outras palavras foram caladas. O homem a olhou indo embora e não disse absolutamente nada.


--*--


And maybe someday we will meet
And maybe talk and not just speak

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Don’t forget to fly

Dedicado a um grande amigo: Enzo Sunahara.

-- * --


Se não é você por mim, se não é sua lealdade, sua ajuda, seus desejos, quem mais seria?
Se não sou eu a me apoiar em você, a te escutar e a tentar me levantar, o que eu seria?

O que é um amigo?
O que somos um para o outro?
O que seria dessa nossa linda relação de amizade, se não fossemos assim?

Se não voassemos nos nossos sonhos, se não nos entregassemos as letras e aos sentimentos mais belos.
Se não nos puxassemos, como se fossemos pipas. Enquanto um está voando, o outro está lá em baixo.. direcionando, e tentando desviar de outros pipas que podem nos machucar.

É o que somos.
Belos pipas voando na imensidão.


-- * --

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Palavras Sinceras de Um Amigo Especial

Geoffrey diz:
Porque de tanta gente que se foi, você ficou.

. Gii . diz:
As pessoas passam tão rápido pela nossa vida.

Geoffrey diz:
A vida passa rápido. Ainda mais isso de "fim de faculdade". Gi, aproveita essa loucura, depois você vai pensar como a gente pensa em relação ao vestibular.
A mágica acontece uma vez só.

About The Moon And The Sun

foi meu passado, não é meu presente, quem sabe será meu futuro.

-- * --

De acordo com algumas teorias, podemos deduzir que o Universo nasceu de uma explosão chamada Big Bang, há cerca de 13 bilhões de anos ou que Deus o criou em sete dias. Infelizmente, entramos nas famosas perguntas: quem sou, de onde vim e para onde vou. Impossíveis de se responder.

Sabemos que vivemos em um braço espiral da galáxia Via Láctea, e que galáxias são enormes grupos de estrelas mantidas juntas pela gravidade. E que dentro delas existem, além das estrelas, os planetas, mais de 60 luas, bilhões de asteróides e bilhões de cometas.

E ali, nessa pequena vila que chamamos de Via Láctea se encontram a Lua e o Sol.

-- * --

A Lua e o Sol são dois astros. Lindos. Admirados. Venerados.

Mesmo não sabendo, eles se completam. Chegando a ser completamente dependentes um do outro para manter a vida dos seres na terra.

O Sol é poderoso, fala por si só, não precisa de nada nem ninguém ao seu redor. Mantém as temperaturas amenas, não deixando as coisas esfriarem ou ficarem tão quentes a ponto de perder a sanidade.

É necessário para as plantas fazerem sua fotossíntese, para manter o brilho na pele das pessoas, para iluminar o seu caminho.

É a alegria, o sorriso no rosto de uma criança brincando numa tarde de verão. De um casal de velhinhos caminhando na praia. Ah, o Sol. O Sol proporciona momentos alegres de brincadeiras e momentos românticos aos apaixonados.

Já a Lua, é à noite, as festas e badalações. Precisa estar em contato com as estrelas. Elas a acompanham em suas aventuras, mas existem dias, que até as estrelas a abandonam, e a Lua tem que seguir sua jornada sozinha.

Está ligada com a mudança nas marés, com o crescimento da plantação, e há quem diga, que ela influencia o nascimento dos bebês e o comprimento dos cabelos.

Tem suas fases (crescente, minguante, cheia, nova) incorporando as fases femininas, e em um mês consegue passar por alguns tipos diferentes. É delicada, e completamente possível de se ficar admirando a noite inteira. Já o Sol, é tão forte, tão profundo que chega a ser impossível olhá-lo por mais de 5 segundos.

O Sol é a responsabilidade, o comprometimento de estar ali, todos os dias, não importa se existe tempestade, vento, nuvens, ele está lá. A Lua não se importa muito com isso, se ela não estiver interessada, provavelmente, você não a verá ali.

Enquanto o Sol se levanta para ir trabalhar, a Lua está indo dormir. E isso se repete por dias, semanas, meses, anos.

Apesar de nunca se encontrarem, os dois sabem da existência do outro. Não é uma questão de se evitarem e sim, do fato que cada um rege seu mundo, no seu tempo, do seu jeito. Por mais q estejam perto um do outro, seguem por caminhos diferentes.

Alguns encontros já aconteceram, e foram até registrados. Chamam de eclipse solar, ou seja, quando a Lua se colocava entre o Sol e a Terra.

Realmente, demora. Mas, ficam tão harmônicos juntos, que o mundo inteiro pára para observá-los.

-- * --

Memórias de uma borboleta.

Nunca pensei em escrever minhas memórias. Foi um ato de impulso, resultado de uma vida com algumas surpresas.
Como sabem, vivo minha vida da melhor forma possível, ou, pelo menos tento. Cada segundo é muito importante, cada segundo conta. Cada segundo pode ser decisivo para alguma atitude.

Não vou falar sobre tudo o que já vive, mas gostaria de falar sobre algo que estou vivendo nesse momento. Sobre uma incerteza que bate à minha porta. Me sinto dividida. Tenho sentimentos fortes por duas espécies diferentes: um pássaro e um boi.

Não sei como isso começou e nem quando. Só sei que, nesse exato momento, minha mente e meu coração não concordam um com o outro, mais que isso, eles não estão nem conversando. Já que é assim, terei que escrever pra ver se entro em um acordo comigo mesma.

Talvez pelo fato de sermos “parecidos”, me sinto muito ligada ao pássaro. Nós temos praticamente o mesmo tempo de vida, somos livres, e estamos sempre voando. O voar me seduz muito. Mas ao mesmo tempo me preocupa. Quando você está voando, não necessariamente, precisa de companhia. Muito pelo contrario, o voar é poder esquecer de tudo, apenas sentir.

Ah, nem posso falar sobre sentir. O pássaro é tão sensível quanto eu. Seríamos uma dupla perfeita. Voando céu adentro e criando nossa imagem do mundo. Uma que só nós saberíamos que existe, uma que só faria sentido para nós.

Mas, como todos dizem que os “opostos se atraem” contarei um pouco sobre o boi. O boi foi uma coisa diferente na minha vida. Ele chegou com uma força e por ali ficou. Diferentemente do pássaro, o boi não é nem um pouco sensível. Ele não fala e nem quer saber sobre um “relacionamento”, mas como poderia também? Sou uma borboleta. Pequena, indefesa e totalmente feminina. Acho que é isso que nos atrai, o fato de sermos tão diferentes.

Apesar de o boi não querer um relacionamento, nós nos davamos bem. Respeitando espaços, limites e até mesmo, sentimentos. Infelizmente, penso que o boi, aquele ser grandão, que se diz não ter sentimentos por nada, se apegou a uma pequena borboleta. Mas isso, é outra história. Deixe-me voltar a minha crise existencial.

Sinto que poderia ser feliz com qualquer um dos dois. E, como havia dito anteriormente, cada segundo faz uma grande diferença, pensando que não tenho tanto tempo assim.

Da mesma maneira que posso colocar, com a maior força e intensidade do mundo, qualquer um dos dois num pedastal, também posso tirar. Tudo o que fazem é “avaliado”, não de uma maneira fria e calculista, mas pensado de como aquela atitude me influenciou, ou melhor, de como ela me motivou a pensar bem ou mal.

O pássaro tem estilo, é sensível, e plana de uma maneira linda, daria para ficar olhando o dia inteiro ele lá no alto, planando. O movimento de suas asas, o vento. E o mais incrível, é saber que enquanto ele está lá, não está pensando em nada, só está se deixando levar. Cada movimento, é resultado do que está sentindo. Exatamente, igual a mim.
Ele foi tudo o que um dia eu quis.

Acho bem blasé aquela frase “você muda, o mundo muda”, mas vejo que isso é verdade. Certa vez, uma amiga minha me disse: “cliché é ser o não-clichê”. Hoje, concordo com ela, e não adianta eu dizer que não, eu mudei, desde o dia que nasci, eu mudo constantemente.

Percebi que o pássaro sempre vai ser importante na minha vida, que eu sempre vou me sentir atraida por ele. Que eu sempre vou precisar dele. Mas, no momento, o boi, aquele ser masculo e completamente protetor, é o que eu quero no momento. É com ele que me vejo. Tão diferentes, e tão iguais. O mesmo medo, as mesmas inseguranças, o mesmo sentimento.

Com ele me sinto segura, parece que nada pode me afetar, nada pode me machucar, a não ser, ele mesmo. A responsabilidade, o insitinto, o porte, tudo nele parece ser perfeito. Tudo se encaixa com o que necessito no momento. Não sei como sera daqui pra frente, mas quem sabe disso?

Tenho pouco tempo até conquistar meu lugarzinho nesse coração tão fechado e tão difícil de entrar. Mas, antes de qualquer attitude, antes de qualquer vontade subta de fazer alguma coisa, quis deixar registrado aqui, todo o meu conflito interno, até pra tentar entender, o que eu mesma não estava ententendo, minhas memórias. Memórias de uma borboleta.

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4 Anos Em Um Segundo.

O tempo passou, e a pequena menininha, se tornou uma pequena mulher.

E sendo assim, decido que agora, conto essa história em primeira pessoa. Assim, como minha redação.

Não sei por onde começar, mas sei que a Cásper foi um misto de sensações incríveis. Já passei por tudo lá. Já tive raiva, chorei, fiquei hiper feliz, briguei, pulei, vivi um romance, me decepcionei, ri até perder o fôlego (dentro e fora da sala de aula), dormi, fiquei lendo na aula, me diverti na aula do Vander (na primeira e ultima aula dele), fui em festas com o pessoal da sala, ficamos bebados, fui pro bar (poucas vezes, mas fui).

E agora, parando para escrever tudo isso, parece q foi tão rápido. Minha sensação é de que tudo o que vivi, em 4 anos, a minha memória lembra apenas de alguns segundos, no máximo, minutos.

O impagável é descobrir que temos escadas estranhas que levam a lugares mais estranhos ainda, que nosso mascote usa uma cueca para fora da calça, que as pessoas passam 12hrs dentro de um ônibus só para gritar "Chupa Mackenzie", que as mesmas pessoas se prestam a ir numa viagem perrengue, que as amizades são sinceras, e, por mais que tenhamos nos distanciado nos ultimos anos, nesse em especial, parece que voltamos ao primeiro. Estamos unidos novamente, somos amigos de novo.

Mas, muito melhor que isso, foi uma coisa que aprendi na Cásper: de que nada, eu faço sozinha.

Ultimo ano, vamos ver como eu me saio. Tenho muita coisa para aprender, mas decidi ter os melhores professores. Grandes nomes da publicidade estão sim na minha lista. Mas preferi sugar meus professores, meus colegas de trabalho e principalmente, meus amigos.


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--*--

4 horas de prova. Para alguns, é quase uma prova de resistência. Parece que toda a pressão do mundo, está sentada com você: seus pais, amigos, colegas de cursinho, até seu cachorro que tanto te ama, está ali.

A prova é entregue. O coração bate tão forte e as borboletas dentro do estômago estão tão agitadas, a ponto de tremer todo o corpo. Todos começam suas provas. E a menininha, deixa ela lá, em cima da mesa virada ao contrario. Espera passar 5 minuto, para as borboletas e o coração se acalmarem, e aí sim, começa sua prova. A prova de que ela é capaz de tudo aquilo.

Resolve começar então pela redação. Esperando um tema completamente fora do normal, a menininha se surpreende quando lê: “você deverá escrever os motivos pelos quais, gostaria de estudar aqui. Pode ser em 1˚, 2˚ ou 3˚ pessoa.”

No primeiro momento, ela pensa: “não pode ser tão fácil assim.” E não era mesmo. Apesar dela saber todos os motivos pelos quais queria estar ali, como iria escrever isso sem parecer desesperada ou listá-los em tópicos?

Decidiu então começar. Como toda “regra”, em redação se escreve na 3˚ pessoa, e lá foi ela fazer isso. NADA saia de sua cabeça, talvez fosse a falta de treino ou pior, talvez ela não soubesse mais como fazer. 30 minutos se passaram e ela não tinha escrito um parágrafo sequer. O medo e o desespero começaram a assolar essa pequena menina. Quando se deu conta, parou e pensou: “vou escrever do jeito que eu sei”.

Naquele momento, a menininha sentiu que nada mais importava, não era uma regra que iria dizer se ela iria ou não passar naquela prova. Então, resolve ali, que vai fazer seu texto. Seu melhor texto. A partir desse momento, as idéia começam a surgir de uma maneira mágica. Sua cabeça entra num turbilhão de mensagens e frases que vão se formando sozinha, sem ela precisar “pensar” nisso. Se torna um texto tão natural a seus olhos que suas mãos não conseguem acompanhar a velocidade das informações.

2hr e 30min se passaram quando ultima palavra foi pontuada: “Cásper.”
Seguiu fazendo a prova. De uma maneira estranha, estava tão feliz e com tanta certeza sobre seu texto, que a prova não parecia ser tão importante, nem tão difícil. Mais relaxada, terminando de resolver as questões, olha o relógio. Faltavam apenas 10min para o término da prova.

Tudo estava ali, em forma de tópicos. Não todo seu conhecimento, mas parte dele. Deu uma ultima lida em seu título, respirou e entregou. “O Fantástico Mundo da Cásper” já não estava mais em suas mãos.

A menininha saiu confiante, mas quando encontrou seus amigos, todos comentavam da prova. Ela não queria saber dos seus acertos e muito menos de seus erros. Comentou com um deles sobre sua redação, e o mesmo disse para ela: “Nossa, você foi muito corajosa, nunca vi ninguém escrever uma redação em 1˚ pessoa. Das duas uma: ou eles vão te amar, ou te odiar.” Essas palavras ficaram marcadas. Ela não sabia o quão isso era bom para seu ingresso na universidade.

Como a menininha se privou de férias durante 2 anos, decidiu que dessa vez, iria viajar. Não queria passar aquela semana inteira pensando se ia ou não entrar na faculdade. Suas amigas ligaram, e resolveram ir pra praia. Uma semana de descanso, diversão e angústia.

Por mais que estivesse tudo bem, nos momentos em que não estava fazendo nada, vinha à sua memória, o “vestibular”, mas, a menininha se controlou e não deixou isso tomar conta de sua semana. Exatamente uma semana depois, no domingo do dia 21/01/07, enquanto arrumava suas coisas para ir embora, uma grande amiga ligou. Estava ansiosa também, esperando o resultado. E ainda perguntou: “quando sair, você quer que eu te ligue avisando?”, a menininha respondeu: “Sim.”.

As horas foram passando, e sua fiel amiga, não ligava. A menininha se encheu de tristeza, pensando que teria que cursar em outra faculdade, pois não queria voltar para o cursinho.
Na estrada, dentro do carro com suas amigas a menininha recebe a ligação de sua mãe.

Menininha: Oi mã.
Mãe: tudo bem filha?
Menininha: ahãm.
Mãe: sabe onde eu estou?
(Já meio irritada)
Menininha responde: Não tenho idéia.
Mãe: em frente ao computador.
Menininha: ahhh
Mãe: filha.. (ela pausa alguns segundos), você passou.
Menininha: passei onde?
Mãe: na Cásper.

Completamente difícil descrever a sensação da menininha. Foi uma mistura de êxtase, com orgulho, com confiança, felicidade. Ela sentiu que tinha feito a coisa certa. Que a missão tinha sido cumprida. Contou para suas amigas no carro, todas gritavam tanto, a felicidade da menininha contagiou a todas. Seu celular começou a tocar sem parar, amigos, parentes, mães de amigos. Todos ligavam, mandavam mensagens. Naquele momento a menina pode perceber quantas pessoas estavam torcendo por ela. Não só isso, quantas pessoas estavam acompanhando a sua luta.

Naquele momento, ela soube, que tinha sido amada pela Cásper.


-- * --



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Nome:

`Ah, se fosse só um sorriso. Ou talvez, palavras suaves e simpatia. Como ser mais, e mais sempre? Conta o segredo, que talvez o mundo melhore. Como cultivar o espírito de cumplicidade em pequenos gestos, e prová-lo em grandes? Conquistou um lugar para o resto da vida, certamente. O desejo de estar sempre perto, o acolhimento quando necessário. Mais do que palavras, atitudes. Sensatez elegante, o equilíbrio, o mistério, o mágico... A Gi!´ Enzo Sunahara.

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