sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Minha Ilusão

Para mim
a vida é como um grande campo verde
com muitas flores coloridas
e um sol extremamente marcante.

Uma leve brisa de verão se faz presente
e tudo, assim,
se torna mágico.

-- * --

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Conto de Fadas do séc. XXI

Era uma vez, uma linda donzela que vivia em um castelo, às margens de um rio cristalino. Lá, tudo era calmo e tranquilo. Os pássaros cantavam, o sol brilhava, as flores desabrochavam..

Ops, não. Vamos adaptar isso mais para o nosso contexto.

Era uma vez, uma jovem moça, que morava em um apartamento num bairro calmo de São Paulo. Todos os dias, ela acordava, tomava seu banho, se arrumava como uma princesa e ia trabalhar.

No caminho, ela ia cantando e observando tudo a sua volta. Os pássaros, coelhos, corujas que a acompanham durante o caminho e ao longo de seu dia, são os que estão ao seu redor, escutando o lindo som de sua voz.

As horas passam, e a princesa vai para a outra parte de seu dia. Como nos ‘Contos de Fadas’ tradicionais, a donzela precisa saber algumas prendas para atrair o homem. Porém, estamos no séc. XXI, e as princesinhas aprendem de tudo e sobre tudo. De cultura à política, de esporte a artesanato. Aquela coisa de corte e costura, cozinha e cuidar das crianças ficou para trás. Hoje, as princesas têm o mesmo nível, ou até superior do que alguns príncipes, ou aspirantes a tal.

Em toda história, existem as bruxas, vilãs, dragões e qualquer outro tipo de ser que possa estragar aquele mágico relacionamento. E nessa não seria diferente. Ainda hoje, esses seres existem. Não estereotipados dessa maneira, mas com outras características. Mas fácil seria, se toda bruxa fosse uma velha feia, nariguda e corcunda, conseguiríamos assim, distinguir das pessoas boas. Mas não se preocupe, em todo Conto de Fadas, o bem sempre vence no final.

Os bailes são um pouco diferentes, não em sua essência, mas em detalhes. As músicas, vestimentas e decoração não são mais as mesmas. Mas o propósito, ainda não mudou. Encontrar sua alma gêmea.

E o príncipe? Hoje em dia, você precisa beijar muitos, mas muitos sapos mesmo até encontrar seu príncipe. Diferentemente das histórias, quando apenas um beijo era suficiente, hoje, não é assim. Não é qualquer sapo, e nem qualquer beijo.

As donzelas tentam, acham que aquele sapo galanteador é o certo, mas não é, e as pobrezinhas só descobrem isso, quando após o primeiro beijo, ele não fica coberto por uma nuvem brilhante e começa a transformação. Ok, trazendo essa parte para a vida real, as princesas descobrem que o sapo ainda é sapo, quando aquele encontro angelical não passa apenas de um encontro, ou alguns jantares e nada mais.

A princesa sempre espera que seu príncipe irá resgatá-la em seu cavalo branco, que podemos aqui, mudar para um belo carro. Isso não muda, o sentimento é o mesmo e não importa o século. A proteção e a certeza de que terá alguém por ela perdura por anos e anos.

E quando ela finalmente o encontra, e após o primeiro beijo, ele se envolve na nuvem brilhante se transformando em príncipe, ela sabe, que aquele sapo, era a sua exceção, e ela, será a exceção dele, vivendo felizes para sempre.


--*--

terça-feira, 8 de junho de 2010

Não Aceite o Aceitável


Aprendi a esperar.
Esperar o melhor de tudo.
Esperar o momento certo para entrar na faculdade, esperar para fazer os melhores amigos, esperar para comprar aquele sapato tão lindo, esperar para escutar aquela música que eu tanto gosto, esperar pela estréia do filme, esperar para ter o namorado mais perfeito, esperar para ir às melhores festas, esperar por ter a vida que eu sempre quis.

Esperar não significa que você simplesmente irá cruzar os braços e achar que algo vá cair do céu. A vida continua, só acho que não podemos aceitar tão pouco, aceitar o comum, aceitar o aceitável. Tem que ser mais e mais sempre. Tenho que perder o ar de tanta euforia.

Um grande amigo meu, Enzo, me disse que ‘tem sempre assim: o comum e o que está reservado para as pessoas diferentes. ou elas se dobram ao comum ou esperam’. E como ele, eu acho que esperar vale a pena.


--*--

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Moda de Rua

Ando refletindo muito ultimamente, ainda mais em termos de roupas. Para alguns é meio fútil pensar em vestuário, ainda mais quando tantas e tantas pessoas passam fome, não tem onde morar e etc.

Não vou falar sobre Gucci, Chanel, Dior, mas o relato é exatamente sobre uma senhora que vi hoje. Ela era de estatura mediana, bem magra, mas tão magra, que suas pernas finas deixavam as meias enrugadinhas para baixo da canela.

Essa senhora me chamou a atenção pela ousadia na escolha de suas peças. Creio eu, que ela não tenha escolhido para combinar, mas daquela maneira meio grotesca, foi um look muito legal.

Ela usava uma saia com uma estampa de flores. Nada daquelas estampas enormes com muitas cores. A saia era de fundo marrom, com flores meio laranjas e vermelhas, que se combinavam. Usava um casaco, que com certeza deveria ser do neto, de exército e não contente, ela colocou o bone do exército também, esse eu senti que foi para combinar.

Como havia dito sobre suas perrnas, eram tão finas, mas tão finas, que a meia que ela tinha colocado, da cor marrom também, estava escorregando e se enrrugando perto do tornozelo, deixando as canelas da pobre senhora de fora.

E o sapato? Sabe aqueles sapatos de vó? Baixinho, confortável mas feio, feio mesmo? Então era um desses, mas o mais incrível era a cor: mostarda.

Devo dizer que era uma senhora com estilo. Agora, voltando para o meu mundo, se um estilista pegasse uma modelo, com o corpo todo bonitinho, colocasse uma meia calça marrom, encurtasse aquela saia e deixasse ela justinha no corpo, transformasse o casaco de exercito em casaquinho, poderia até deixar o bone, e definitivamente, colocasse um salto, mostarda, até eu usaria aquela roupa.

Se eu que sou leiga, já criei um visual para a roupa daquela senhora, imagina um estilista o que não faria!


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`Ah, se fosse só um sorriso. Ou talvez, palavras suaves e simpatia. Como ser mais, e mais sempre? Conta o segredo, que talvez o mundo melhore. Como cultivar o espírito de cumplicidade em pequenos gestos, e prová-lo em grandes? Conquistou um lugar para o resto da vida, certamente. O desejo de estar sempre perto, o acolhimento quando necessário. Mais do que palavras, atitudes. Sensatez elegante, o equilíbrio, o mistério, o mágico... A Gi!´ Enzo Sunahara.

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