sábado, 29 de maio de 2010

Boa Educação

Esses dias, eu estava conversando com a minha mãe sobre a boa educação e reparei que talvez eu seja simpática demais, porém, apenas com conhecidos.
Quando chego na agência, faço questão de cumprimentar um por um, mas esse é meu jeito. Minha mãe dá apenas um OI geral, sem contato fisíco com ninguém, pois de acordo com ela, isso significa que você deseja ter um 'achego' com aquela(s) pessoa(s).
Talvez pela idade, nós jovens, temos o habito de nos cumprimentar com um beijo no rosto e os mais velhos, apenas com um sorrisinho meio falso. Talvez não. Minha mãe disse que a boa educação diz que ao entrar em algum lugar devemos SIM cumprimentar as pessoas de lá, mas até aí, sair distribuindo beijinhos não conta no manual de boas maneiras.
Diferentemente dela, eu acho péssimo ter que dar 'bom dia' a pessoas desconhecidas, tipo no elevador. Acho terrível, porém, faço isso, e por incrível que pareça, as pessoas não se contentam apenas com um 'bom dia', elas acabam desenvolvendo um assunto com você. Mas, como somos todos educados, respondemos, sorrimos e esperamos ansiosamente que o andar chegue logo.
Continuei discutindo sobre esse assunto com a minha mãe, quando ela me diz que eu não sou educada, pois não cumprimentei a atendente do Mc Donald's. Contarei brevemente a história: quinta-feira fui almoçar no Mc Gordo Feliz com a Helena (que fique bem claro que eu não queria!) quando a atendente me grita: "Eu já disse que quem manda aqui é eu!". Preciso dizer mais alguma coisa? Desculpa, mas não consigo trocar mais que seis palavras com alguém que não sabe nem conjugar um verbo corretamente. "Eu quero um número quatro", "débito".
De acordo com minha mãe eu deveria ter falado: "Bom dia (pois ainda não tinha almoçado), eu gostaria da promoção número quatro, por favor". Sim, eu faria isso em qualquer lugar, mas depois de ter escutado aquela barbaridade, não me contive e infelizmente, dei uma de mal educada. Não disse mais do que aquilo!
Talvez eu precise ler o manual da boa educação e mudar meu jeito. Ser mais educada com pessoas desconhecidas e menos simpática com pessoas conhecidas.
Talvez não. É, não.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Namoradas x Solteiras

Sábado consegui perceber que existem dois tipos de mulher: as que namoram e as que não-namoram. Entendi que as que não-namoram se encontram nessa ‘categoria’ não por falta de beleza, nem de inteligência, mas sim, por excesso de personalidade.

Reparei que todas as mulheres que conheço, que estão namorando, não se comportam da maneira ‘real’. Na frente dos namorados estão sempre sorrindo e tudo sempre está ótimo, porém, quando eles se viram, as namoradas enfurecidas começam a reclamar, e aí surge aquela famosa frase: “não sei se aguento mais.”

Eu não aguentaria ser desse jeito, provavelmente não nasci para sorrir quando algo me incomoda profundamente. Por isso que as mulheres mais interessantes e com mais personalidade estão solteiras. Não existe um problema com elas, muito pelo contrário, é o fato de serem muito bem resolvidas e terem opinião própria, saber a hora de ir embora, com ou sem o namorado, e dar um basta em certas situações, coisas que as namoradas não fazem.

Não estou dizendo que as que namoram não sejam interessantes, bonitas e blá blá blá, obviamente, são pessoas maravilhosas que possuem inúmeras qualidades, sei disso porque tenho várias amigas assim, mas elas meio que deixam de ‘existir’ para ter um relacionamento.

Será que para ter um relacionamento a mulheres precisa se alienar do mundo? Se ‘libertar’ de sua personalidade para viver a vida do amado? Mas até que ponto vale a pena deixar de ser quem é pelo outro? E, se um relacionamento tem que ser baseado na verdade, como pode, alguém se relacionar sem ser quem realmente é?

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`Ah, se fosse só um sorriso. Ou talvez, palavras suaves e simpatia. Como ser mais, e mais sempre? Conta o segredo, que talvez o mundo melhore. Como cultivar o espírito de cumplicidade em pequenos gestos, e prová-lo em grandes? Conquistou um lugar para o resto da vida, certamente. O desejo de estar sempre perto, o acolhimento quando necessário. Mais do que palavras, atitudes. Sensatez elegante, o equilíbrio, o mistério, o mágico... A Gi!´ Enzo Sunahara.

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